Trinta de Cinco escolas da Divisão Distrital Zonal (DDZ) Norte participaram da etapa distrital da VI Feira de Ciências da Secretaria Municipal de Educação (Semed). Esse ano a Escola Municipal Heleno Nogueira, localizada no bairro Colônia Terra Nova, na zona Norte de Manaus, recebeu os stands que, em 2018, trabalham questões relacionadas à sustentabilidade, desde a Educação Infantil até a Educação de Jovens e Adultos (EJA).
A feira apresentou uma diversidade de temas relacionados às questões sustentáveis como reciclagem, hortas escolares, reutilização dos recursos hídricos, combate a desperdício. Esses projetos, além de serem apresentados no evento, também são aplicados efetivamente nas escolas.
A assessora de tecnologia da DDZ, Kelly Ojopi, conta que a seleção dos projetos aconteceu nas escolas, sendo escolhidos os principais trabalhos de cada unidade. “As etapas aconteceram no período de abril a agosto. Cada escola selecionou seu projeto internamente e mandou um representante hoje”.
A gerente de tecnologia educacional da Semed, Aldemira Câmara, conta que esse é um momento em que as crianças e os professores trazem projetos que estão fazendo diferença no chão da escola e estão contribuindo para o desenvolvimento de todas as disciplinas.
“Daqui serão selecionados os que vão participar da Feira de Ciências da secretaria em novembro. Esse ano trouxemos a questão sustentável, pensando em resolver problemas sociais, educacionais e ambientais”.
Um dos trabalhos expostos foi o do Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Eunice Serrano, que trabalha com coleta seletiva e reciclagem entre os alunos de 4 e 5 anos. A professora responsável pelo projeto, Elenir Rocha, aponta que trabalhar o tema com as crianças é importante por desenvolver essa consciência nelas, que multiplicam a ideia em suas casas.
“É um trabalho que já tínhamos feito antes e as crianças adoraram a prática de cuidar mais do meio ambiente. Trabalhamos primeiro a lixeira seletiva e vimos que deu muito certo, tanto que eles começaram a ensinar para os pais como usar as lixeiras”.
Ela ainda acrescenta que esse projeto levou ao trabalho de reaproveitamento de lixo e que a nova empreitada da escola será trabalhar com horta, utilizando material reciclado e reaproveitando resíduos e água.
Outro projeto de destaque é o de Cordel e Xilogravura da Escola Municipal João Goulart, feito por alunos da EJA. A ideia surgiu a partir da leitura de J. Borges, um artista da literatura de cordel e xilogravura. A professora Maria Lucia de Silva lembra que esse trabalho utilizou da plataforma de ensino da Google e foi orientado pela vivência de cada um.
“Resolvemos fazer esse trabalho com eles baseado na própria história de vida e faríamos em forma de cordel. E utilizando a metodologia do ensino híbrido, conseguimos desenvolver o trabalho”.
Para José Ivanildo Barbosa, 47, voltar a estudar e ter essa oportunidade foi importante. “Agora com 47 anos resolvi voltar a estudar, já que a tecnologia avançou e quem não estudou fica para trás. Esse trabalho tem me ajudando muito, estou melhorando na leitura e escrita”, finaliza.
Texto: Alexandre Abreu
Fotos: Cleomir Santos
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